segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Almoço com Cabernet Sauvignon, Manoel de Barros, Jesus Cristo e Flavia

Enquanto Manoel, indesculpavelmente telúrico, 
me falava da Terra,
Jesus, trágico visionário, Cassandra de si,
apontava-me o Céu.

Flavia, em desassossego, buscava, oportuna,
uma escada de Jacó.

Despretensioso, o Cabernet, como previra Catulo,
revelava-me a verdade.



Por Laurindo Santarrita

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