terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Monóculo de Narciso

O açude, sujinho, ainda dá de beber às vacas.
Os patos foram comidos pelos cães.
O jacaré... bom, esse deve ter morrido.
O roseiral ficou na lembrança. 
Assim como o pai, sentado à sombra de uma árvore com seu fumo /de rolo. 
A mesma foto, à beira do açude, quarenta anos depois.
E as lágrimas, incontidas, intensas, inconclusas, pela memória /reescrita num instante.







Por Flavia Abreu

9 comentários:

  1. Estou lembrando das saudosas aulas de Literatura!!! Você é muito especial!!! Sucesso sempre!!!!

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    1. Você que era uma aluna especial. Obrigada pelo carinho. Flavia

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    1. Obrigada. Volte sempre, com sua sensibilidade. Beijo, Flavia.

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  3. Sua escrita poética é uma dádiva que Deus lhe concedeu. Parabéns!!!! E muito sucesso sempre.

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  4. De repente, ao vir até aqui, me deu aquela sensação de ter ganhado o meu dia. Mais: de ter valido o trajeto. A lágrima veio doce... Um grande beijo, Flavinha.

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  5. Alayr, você é uma das grandes responsáveis pelo meu trajeto. Beijo grande.

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  6. Parabéns! Sucesso sempre! Beijão, lu ( celinho).

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