Ainda que você não volte,
guardarei limpas suas botas pretas da labuta.
O café o aguardará quente,
na xícara sobre a mesa
forrada com a chita do nosso casamento.
E a cama pronta...
E todas as curvas do meu corpo para o seu caminhar.
Por Flavia Abreu
Imagem: Edvard Munch, "Amor e Dor". Óleo sobre tela. 1893-1894
Lindo poema, forte o amor, que vive de esperas, que acalenta o próprio coração.
ResponderExcluir